Estamos de volta à nossa actividade à primeira quarta-feira de cada mês, pelas 21h30.
Retomámos as nossas partilhas com a leitura de "Barranco de cegos" de Alves Redol.
Romance do Neorrealismo português escrito e publicado em 1962, Barranco de Cegos é contado em três livros: “Horas Plenas”, “Horas Amargas” e “Horas Absurdas”.
"Barranco de Cegos" acaba por ser a biografia de uma personagem real, mas fundamentalmente simbólica de um potentado ribatejano, cuja história Redol relata a partir de 1891, ano da revolta republicana no Porto. Aquilo que Redol mostra é, fundamentalmente, a luta interior e exterior de Diogo Relvas - que simboliza tanto a ideologia conservadora de uma classe dominante como a ideologia reaccionária de uma classe decadente - contra a ideologia revolucionária das classes ascendentes. Alves Redol dá-nos, dentro do romance português, o primeiro retrato magistral de um tal tipo de personagem."
Segundo Redol “A arte deve contribuir para o desenvolvimento da consciência e para melhorar a ordem social.”
Agora vamos submeter as nossas leituras a um novo tema "O bem e o mal". Para dar início a este novo ciclo de leitura escolhemos "A nova teoria do mal" de Miguel Real.
"Hoje, sempre que vos apareça no ecrã da televisão um economista com funções governamentais - não duvideis: eis a face explícita do mal, aquele que levou a Europa à decadência e se prepara para, alegremente, destruir o planeta." - Miguel Real
Aceite a nossa sugestão.
Partilhamos consigo o prazer da leitura!